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TESTE DE ESFORÇO PROGRESSIVO EM BICICLETA

(aptidão cardiorrespiratória indireta e respostas hemodinâmicas)

ESPECIFICAÇÕES

A aptidão cardiorrespiratória (ACR) é dependente dos seus hábitos de vida, a qual envolve diretamente sua atividade física.  A ACR é um forte e independente preditor de doenças, morbidades e performance, representa, assim, nível global de saúde, seja em pacientes ou atletas. ACR reflete a capacidade de produzir energia durante algum esforço/movimento, de acordo com a capacidade de absorver (VO2) e transportar oxigênio, unindo os sistemas do organismo (coração, pulmões, músculos, …) (figura 1). Para avaliar a ACR, o método padrão-ouro direto é via analisador de gases sob o protocolo de rampa (fig. 2), seu custo é elevado então meios indiretos foram validados.
Além disso, tal teste é capaz de fornecer “zonas de treinamento”, a partir da FC pico/máxima, 3 zonas de treino podem ser definidas pela FC de reserva, respeitando os limiares ventilatórios (1). Esses dados são necessários para determinar as Capacidades e Potências aeróbias e anaeróbias de acordo com a especificidade da modalidade. Durante o teste pico/máximo para a ACR faz-se necessário controlar as variáveis inotrópicas e cronotrópicas, FC e pressão arterial (PA) respectivamente, os quais se ajustam de acordo com a atividade de hormônios e do sistema nervoso autônomo (Vagal e simpático) (fig. 3).
A FC e a PA repouso, pico de esforço e a de recuperação, são cruciais para estratificação de risco de diversas doenças crônicas e overtraining. Obs: FC máxima = 220-idade não existe, rever artigo de Tanaka et al (2001). A potência mecânica produzida durante o teste pico/máximo, pode ser mensurada por medidores de potência bilateral e unilateral (de cada perna), usada para treinamento, estratégias de corridas, classificar a aptidão física (autonomia >170 W; Fletcher et al – 2013), e determinar a relação potência/peso (i.e. atletas > 9 Watts/kg).  Além disso, a potência unilateral pode contribuir para o limiar de fadiga e o déficit bilateral (1,2,11–20,3–10).

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PARA QUEM?

Destinado à população em geral, independentemente da idade e nível de aptidão cardiorrespiratória. Caso já apresente doença crônica, é indicado esse teste com a participação de um médico.
Tipos de avaliações da aptidão cardiorrespiratória
A: teste ergométrico máximo + medidor de potência bilateral
B: teste ergométrico + medidor de potência bilateral + respostas hemodinâmicas
C: teste ergométrico + medidor de potência unilateral + respostas hemodinâmicas